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(foto: José Cruz/ABr) |
Capitalizam a recusa à política e aos políticos, rentabilizam o silêncio complacente com a rejeição
raivosa às cotas raciais e ao bolsa-família, investem no preconceito de classe a Lula, no
crescente antipetismo e na redução do Estado a mero palco do teatro gerencial. Com tucanos e
aliados assumindo sem pudor a truculência liberal-oligárquica; com partidos
e movimentos de esquerda apontando a traição de governistas às causas de
outrora, sobe a apo$ta na “sustentabilidade” como projeto de país. Conceito tão pau pra toda obra quanto o de “globalização”, a “sustentabilidade” encanta plateias de fino trato e outras menos brilhantes –
ambas dóceis aos
gênios da raça que dizem que o país deve ser administrado como uma empresa. Agora as redes financeiras e midiáticas expõem-se deslavadas. Regozijam-se ao ouvirem suas teses nos juramentos de novos
aliados, favoráveis como nunca ao saldo positivo nas contas públicas, ao dólar
flutuante e às metas mais arrojadas de redução da inflação. É o tal tripé, que serve de apoio aos vícios privados de poucos e desgraça vidas e sonhos de muitos. Neste cambaleante ciclo sobre
três pernas, lamenta-se a ausência da destra dianteira. Ela daria forma adequada aos que rejeitam a trágica experiência internacional no quesito desemprego.
Este mesmo que assolou o mundo nos anos 30 e tem destroçado economias e sociedades de 2008 para cá, por conta da retração deliberada dos
investimentos estatais e da redução dos gastos públicos correntes. Mancas ou não, sobram as bestas sadias e os cadáveres que elas
criam.
Com a razão o Gracia do Salgueiro. Céértíííssimo!!!!
Com a razão o Gracia do Salgueiro. Céértíííssimo!!!!
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